TAB: ainda que não tenha cura, existe tratamento!

O transtorno afetivo bipolar (TAB) é uma condição desafiadora para se diagnosticar, podendo muitas vezes levar uma década ou mais para ser corretamente identificada.

Isto ocorre devido a diversos fatores, como tratamentos inapropriados, falta de comunicação entre profissionais de saúde, confusão com outros tipos de depressão e, é claro, preconceito. 

O histórico do paciente é um fator crucial para o diagnóstico, levando em consideração a presença de alterações de humor anteriores, episódios de depressão passados ou atuais, histórico familiar de transtorno bipolar e a falta de resposta ao tratamento com antidepressivos.

Embora o transtorno bipolar não tenha cura, ele pode ser controlado com o uso de medicamentos, psicoterapia e mudanças no estilo de vida, como interrupção do uso de substâncias psicoativas, adoção de hábitos saudáveis de alimentação e sono, e a diminuição dos níveis de estresse.

A adesão ao tratamento é extremamente importante para reduzir as chances de recorrência de crises, controlar a progressão do transtorno, reduzir o risco de suicídio, diminuir a intensidade dos episódios e promover uma vida mais saudável.

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