Os psicoativos são substâncias que atuam diretamente no sistema nervoso central, provocando alterações nas funções cerebrais. Como consequência, o indivíduo apresenta mudanças temporárias de humor, comportamento, consciência e percepção.
Conheça os principais tipos:
• Alucinógenos: interferem na percepção do usuário, alterando funções sensoriais e nervosas do cérebro. A princípio, causam euforia e confusão mental, desencadeando sensações positivas no consumidor. Conforme o efeito diminui, a pessoa pode apresentar depressão, paranóia e psicose.
Temos como exemplo o LSD, a ayahuasca e o ecstasy;
• Antidepressivos: conhecidos pela maioria das pessoas, consistem em drogas de atuação no sistema nervoso, que normalizam o fluxo de neurotransmissores. Normalmente, são prescritos no tratamento da depressão.
Embora sejam drogas lícitas (permitidas), os antidepressivos também podem provocar efeitos colaterais, por isso, é importante que sejam sempre consumidos com a supervisão de um especialista;
• Antipsicóticos: estes, por sua vez, apresentam ação psicotrópica, propiciando efeito sedativo e psicomotor. São utilizados no tratamento da esquizofrenia e psicose.
Como no caso dos antidepressivos, apesar de serem legais, também podem causar consequências negativas para os usuários, logo, é fundamental que haja acompanhamento médico;
• Depressores: caracterizam-se por diminuir a atividade cerebral e deixar o organismo mais lento. Consequentemente, atenção, concentração e capacidade intelectual são impactadas.
Aqui enquadram-se as drogas como álcool, anestésicos em geral, morfina, sedativos e heroína;
• Estimulantes: seu efeito é justamente o oposto dos depressores, promovendo o aumento da atividade cerebral. Quem as usa busca um estado de euforia, diminuição do apetite ou, ainda, manter-se acordado por longos períodos.
Podem ser indicados por especialistas no tratamento da hiperatividade.