Os transtornos mentais e psicológicos têm sido bastante recorrentes nas últimas décadas, como consequência de um estilo de vida mais exigente, intenso e solitário. A ansiedade é um dos mais comuns, com tipos muito específicos como a síndrome do pânico.
Diferente da ansiedade comum a todas as pessoas, quando ela surge em vários momentos sem um motivo aparente e leva a imobilidade, pode se caracterizar como um transtorno. A síndrome do pânico é um dos mais agressivos tipos de ansiedade, capaz de influenciar seu trabalho, relacionamento e sociabilidade.
Causas e sintomas da Síndrome de Pânico
O paciente começa a apresentar crises graduais de medo, que vai se qualificando como desespero, em situações que não são reais. Diante de momentos comuns, ele acredita que algo de muito ruim pode lhe acontecer ao a pessoas queridas, sofrendo intensamente por algo que não existe.
Os sintomas podem ser muito sutis no início, possivelmente confundidos com outros transtornos ou sentimento eventual de medo. Até que os ataques começam a ocorrer com mais frequência, sem aviso prévio ou motivo aparente. Além da sensação de perigo do que pode acontecer, há o medo de não ter mais controle sobre o que está fazendo e a si mesmo, pânico de morrer ou de perder pessoas queridas, indiferença ao mundo ao redor, fuga da realidade.
Os sintomas físicos são dor de cabeça, palpitações, dificuldade para respirar, sufocamento, calafrios, náusea, dor abdominal, desconforto, tontura, desmaio e garganta fechada.
Em geral o transtorno pode surgir de um trauma real, que leva o paciente a forte angústia diária, como se aquela situação possa ocorrer novamente. Mas a verdade é que a ciência ainda não tem uma explicação sobre a real causa do surgimento e desenvolvimento da Síndrome de Pânico.
Os especialistas tendem a definir como causa uma série de fatores que vão se desencadeando até que surja o transtorno, tais como o estresse excessivo, depressão, traumas, mudanças repentinas e problemáticas, temperamentos mais fortes e antissociais, assim como a genética.
Sob esses aspectos, é observado também a forma como o indivíduo reage em situações extremas ou de perigo. De acordo com suas ações, pode ser possível identificar tendências ao desenvolvimento das crises até a síndrome do pânico.
Esses sinais começam a surgir geralmente ao fim da infância e adolescência, mas também pode ocorrer em pessoas já adultas. É mais comum em mulheres que homens, assim como em pessoas que passaram por uma grande perda, com histórico de abusos sexuais, vivenciado acidentes ou depressão.
Tratamentos
O paciente com síndrome de pânico tem medo do medo, sempre acuado acreditando que poderá ter uma nova crise a qualquer momento. Muitas vezes essa angustia acaba adiantando novas situações, cada vez mais recorrentes e graves, em qualquer lugar.
O impacto das crises pode prejudicar o paciente no trabalho, nas relações amorosas, familiares e com amigos. O paciente passa a evitar sair e fazer atividades que antes lhe dava prazer e alegria, já que não consegue prever quando e, porque poderá ter uma nova crise de pânico.
Diante dos sintomas de uma crise de pânico, o paciente deve procurar um médico para realizar o diagnóstico correto. É fundamental o atendimento de um especialista, para obter segurança sobre a dimensão da doença e de como tratá-la.
O objetivo do tratamento é diminuir o número de crises e permitir ao paciente ter maior controle sobre a própria vida, até conseguir sua recuperação. Podem ser utilizados medicamentos aliados a psicoterapia, não necessariamente combinados entre si, mas que juntos tem demonstrado excelentes resultados.
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