No tratamento do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), a abordagem é sempre multimodal, buscando o melhor equilíbrio entre medicamentos, terapia e apoio familiar. Entre as opções medicamentosas, existem algumas escolhas importantes.
A primeira escolha costuma ser o uso de estimulantes, como a Lis-dexanfetamina, o Metilfenidato de ação curta (Ritalina) e o Metilfenidato de ação prolongada (Concerta). Eles ajudam a melhorar a atenção e o controle da impulsividade.
Caso o primeiro estimulante não atinja os resultados desejados, a segunda opção é tentar um estimulante diferente. O processo de escolha é individualizado, pois cada pessoa responde de forma única aos medicamentos.
A terceira escolha é a Atomoxetina, um não estimulante que também pode ser eficaz no tratamento do TDAH. Ela atua de forma diferente, aumentando a disponibilidade de norepinefrina no cérebro, o que auxilia na concentração e no controle dos impulsos.
Na quarta opção, entram os antidepressivos, como a Imipramina, Nortriptilina e Bupropiona. Eles podem ser considerados se os estimulantes e a Atomoxetina não forem eficazes.
A quinta escolha inclui os alfa-agonistas, como a Clonidina, originalmente um medicamento anti-hipertensivo, mas também usado no TDAH.
Além dessas opções, há outros medicamentos, como a Modafinila, que é geralmente usada no tratamento de distúrbios do sono, mas em alguns casos, pode ser considerada no TDAH.
Lembre-se, a escolha do medicamento e a sua dosagem devem ser sempre determinadas por um médico especializado.