Dormir bem é um desafio para muitas pessoas. Estima-se que 1 em cada 3 brasileiros sofra de insônia. Isso quer dizer que a pessoa tem dificuldade para pegar no sono ou se manter dormindo durante toda a noite. E essa condição pode acarretar o desenvolvimento de distúrbios mais graves, como a depressão, por exemplo.
Até então, dormir mal era tratado como um possível indício de outros problemas mentais ou emocionais. No entanto, alguns estudos já apontam que ter uma boa noite de sono faz a diferença para o equilíbrio psicológico. Isso porque o cérebro pode ser afetado ao emendar uma série de noites em claro: acredita-se que, com isso, ele fique “desorganizado” e não consiga processar corretamente novas memórias adquiridas. Esse “defeito” de funcionamento levaria o paciente a entrar em um ciclo de pensamentos negativos.
Identificação e tratamento da insônia
Agir para combater a insônia é fundamental para o bem-estar físico e mental. Além de transtornos para o cotidiano, como irritabilidade, prejuízos para a memória e a concentração, queda de desempenho no trabalho ou nos estudos, o paciente ainda pode desenvolver doenças como diabetes e hipertensão e aumentar o risco de ter problemas cardíacos.
Embora a dificuldade para dormir pareça uma condição complicada de ser solucionada, algumas mudanças de hábitos podem auxiliar no combate à insônia, além da prescrição de remédios específicos por um profissional médico.
Medidas para tratar a insônia
Veja a seguir algumas medidas que podem auxiliar nesse processo.
- Pratique exercícios físicos: além de fazer você gastar energia e chegar mais cansado ao momento de dormir, praticar atividades físicas libera algumas substâncias que fazem você relaxar.
- Evite o consumo excessivo de substâncias estimulantes, como álcool e cafeína. Fumar também prejudica a qualidade do sono, devido à nicotina.
- Estabeleça uma rotina de sono e busque sempre deitar e acordar nos mesmos horários. Isso vai “treinar” o seu organismo a entender que está chegando o momento de descansar.
Fique atento, no entanto, se outros sintomas começarem a aparecer e se a dificuldade para dormir persistir. Se ela vier acompanhada de tristeza prolongada, angústia, mudanças repentinas de humor e perda de interesse por atividades sociais até então comuns ao dia a dia, pode ser um sinal de que o caso evoluiu para depressão.
A partir daí, o acompanhamento do psiquiatra é fundamental. Será ele o médico que poderá traçar a estratégia mais adequada para o paciente, auxiliando-o no alívio dos sintomas. O médico poderá prescrever medicamentos, além de encaminhar o paciente para sessões de terapia, que terão como objetivo descobrir as raízes da doença.
Sentir-se chateado, triste e até mesmo infeliz é algo natural da vida. Assim como perder o sono, isso pontualmente pode acontecer com qualquer um. No entanto, pessoas que sofrem de insônia e desenvolvem depressão vivenciam sentimentos negativos diariamente.
Aos poucos, esses sintomas afetam os relacionamentos, a vida afetiva e até mesmo as atividades diárias. Se você acredita que esse é o seu caso, não hesite em procurar ajuda e recorrer ao consultório médico: assim como você, pelo menos 300 milhões de pessoas no mundo todo estão passando por isso, e a melhor forma de superar o problema é começar a se cuidar o quanto antes.
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