A fluoxetina, conhecida comercialmente como Prozac, tem sido uma ferramenta valiosa no tratamento da depressão desde sua aprovação nos Estados Unidos em 1987.
Como o primeiro inibidor seletivo da recaptação da serotonina (ISRS), ela revolucionou o manejo da saúde mental. Sua eficácia e segurança foram confirmadas ao longo de mais de três décadas de uso clínico.
Além do tratamento da depressão, a fluoxetina tem sido prescrita para uma série de outras condições psiquiátricas, aliviando não só os sintomas depressivos, mas também a ansiedade associada a esses distúrbios. Isso inclui:
– Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC);
– Transtorno de pânico;
– Bulimia nervosa;
– Transtorno disfórico pré-menstrual (TPM).
É importante destacar que os médicos também têm utilizado a fluoxetina em casos que não estão diretamente listados na bula do medicamento, uma prática conhecida como “off-label”. Alguns exemplos incluem:
– Transtorno bipolar;
– Depressão resistente (quando associada a outros medicamentos);
– Transtorno de estresse pós-traumático;
– Transtorno de personalidade borderline;
– Mutismo seletivo;
– Fenômeno de Raynaud.
Embora a fluoxetina seja amplamente considerada segura e eficaz, é essencial que seu uso seja supervisionado por um especialista. Como com qualquer medicamento, podem ocorrer efeitos colaterais e interações medicamentosas que devem ser monitorados de perto.