A convivência em sociedade é uma característica inerente ao ser humano, visto que necessitamos uns dos outros para ter uma vida plena. Isso significa que, em determinados momentos, é natural precisarmos da ajuda de terceiros, como quando somos jovens e dependemos de cuidados para sobreviver.
Contudo, essa dependência deve ser temporária, pois ao amadurecermos, é esperado que nos tornemos independentes e maduros o suficiente para cuidarmos de nós mesmos.
No que se refere ao aspecto emocional, algumas pessoas sofrem com a perda da sua autonomia afetiva, geralmente decorrente de traumas, mudanças abruptas e inesperadas, separações ou estresse emocional intenso.
Esses eventos acabam por deixar uma marca de vulnerabilidade e abandono na pessoa, o que influencia inclusive em seus relacionamentos futuros.
Com isso, a dependência afetiva leva o indivíduo a sentir uma necessidade constante de atenção e aprovação, o que pode levá-lo a se submeter a relações ruins ou “tóxicas” em busca de pequenos sinais de afeto e aceitação.
Esse comportamento de submissão é consequência da falta de autoestima e do medo constante da perda e do abandono. Em muitos casos, essas pessoas acabam procurando formas de preencher o vazio que sentem, recorrendo a alimentos, bebidas ou drogas.
Se acredita estar passando por situações parecidas, procure ajuda! Existem profissionais preparados para lhe ajudar a enxergar todo o seu valor e potencial.