Segundo um levantamento encomendado pela empresa farmacêutica Pfizer e realizado pelo Ibope Conecta, depressão e suicídio ainda são temas considerados sensíveis por boa parte dos homens e jovens do Brasil.
O estudo, feito com cerca de 2000 brasileiros a partir dos 13 anos de idade, teve como objetivo entender como a depressão é vista no país, levando em consideração as dúvidas e estigmas que persistem na população.
Para que possam visualizar a seriedade da situação, 30% dos entrevistados do sexo masculino consideram a doença como um problema de falta de fé ou não sabem identificar se isso é verdade ou não. Ainda, 55% acreditam que uma atitude positiva e alegria de viver bastam para enfrentar o problema (ou não são capazes de opinar a respeito).
Esses dados só corroboram o grave cenário que enfrentamos: homens tiram a vida cerca de 4 vezes mais que as mulheres – 9,2 para cada 100 mil.
E entre os jovens, infelizmente, o panorama é igualmente assustador!
Não é à toa que o suicídio é a segunda principal causa de morte entre 15 e 29 anos, perdendo apenas para os acidentes de trânsito.
De acordo com a pesquisa, 39% do grupo entre 13 a 17 anos não se sente à vontade para falar sobre a depressão em casa. Também, 23% dessa faixa etária crê que o transtorno não causa sintomas físicos.
Já entre os jovens com 18 a 24 anos, 56% afirma que esconderia um possível diagnóstico dos colegas de estudo ou trabalho. Ainda, 26% afirma se tratar de uma “doença da alma”.
Percebe como a desinformação pode ser prejudicial a quem está enfrentando o problema? É por equívocos como esses que muitos cometem o suicídio.
Precisamos incentivar o diálogo (especialmente entre esses grupos), pois a informação verdadeira pode salvar vidas.
Se acredita estar sofrendo com os efeitos da depressão, PROCURE AJUDA!