O diagnóstico tardio do Transtorno do Espectro Autista (TEA) frequentemente é resultado de sintomas mais brandos, que podem ser interpretados como timidez ou simples dificuldades sociais.
Contudo, é fundamental ter em mente que o autismo não “some” na vida adulta!
Ao contrário do estereótipo infantil, adultos no espectro muitas vezes desenvolvem estratégias de “masking” para ocultar seus sintomas, uma adaptação consciente ou inconsciente para se integrarem socialmente.
Essa habilidade de mascaramento torna o diagnóstico tardio ainda mais desafiador, pois os sinais podem ser subjugados ou obscurecidos por comportamentos aprendidos ao longo da vida.
Na vida adulta, o TEA apresenta suas próprias complexidades. Os conflitos se manifestam principalmente na esfera da sociabilidade e nos padrões repetitivos de comportamento e rotina.
A detecção precoce é um fator crucial. Quanto mais cedo o diagnóstico, maiores são as chances de intervenções eficazes e uma qualidade de vida mais satisfatória e funcional.
Portanto, é essencial que profissionais de saúde e familiares estejam atentos aos sinais, mesmo que sutis, e busquem avaliação especializada.