Desmistificando a esquizofrenia: 5 mitos que impedem uma visão clara do transtorno.

A Esquizofrenia, é um dos transtornos mentais mais antigos relatados pela psiquiatria. É investigada há décadas, mas, mesmo assim, ainda continua cheia de lacunas.

Trata-se de distúrbio que ainda envolve muitos mitos e acreditar neles muitas vezes faz com que os familiares deixem de buscar ajuda médica para o devido tratamento. Neste conteúdo vou listar os 5 principais para te ajudar a entender melhor esse transtorno mental. Confira:

  • Mito 1 – A esquizofrenia é uma doença rara

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que a esquizofrenia afeta cerca de 23 milhões de pessoas no mundo todo, sendo caracterizada como um dos transtornos mais frequentes entre o público adulto.

  • Mito 2 – Esquizofrenia se trata apenas de ouvir vozes

Ainda que ter alucinações auditivas seja um sintoma comum no diagnóstico do transtorno, não significa que é obrigatório para diagnóstico! A falta de motivação e até as alterações no sono são particularidades pouco conhecidas, mas que também estão associadas a um quadro de esquizofrenia.

  • Mito 3 – Pessoas com esquizofrenia têm uma personalidade dividida

Como a esquizofrenia afeta as percepções do indivíduo, a forma como reage ao mundo a sua volta, por conta da manifestação de sintomas relacionados ao transtorno (delírios e alucinações), a postura e o comportamento podem sofrer uma mudança significativa dependendo da situação.

  • Mito 4 – Pessoas com esquizofrenia são perigosas

São raros os casos onde um portador de esquizofrenia coloca outras pessoas em risco, visto que tendem a se retrair e se isolar dos outros. Em sua grande maioria, os danos são praticados contra si próprios e não envolvem outras pessoas.

  • Mito 5 – Elas precisam ser monitoradas o tempo todo

Tudo depende de acordo com o caso clínico e momento da doença. Determinados pacientes podem ter uma recuperação significativa com a administração de medicamentos, e alguns tratamento multidisciplinares, já outros podem necessitar de um tratamento mais intenso. Com o tratamento adequado, a pessoa com esquizofrenia consegue realizar atividades cotidianas como todos (estudar, ter uma família, trabalhar, entre outros).

O diagnóstico correto é realizado somente por um psiquiatra, quando mais cedo iniciar o tratamento, melhores são as chances de melhorar o prognóstico e a qualidade de vida das pessoas afetadas.

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