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Precisamos falar sobre o preconceito que ainda cerca o Transtorno Bipolar.

Ao contrário do que muitos acreditam, o Transtorno Afetivo Bipolar não se manifesta sempre da mesma maneira, variando de pessoa para pessoa especialmente no que se refere a intensidade dos sintomas.

Caracterizado por períodos de depressão e mania (ou hipomania), o paciente com TAB pode permanecer anos em estado depressivo para depois episódio de euforia.

Na fase depressiva, a doença apresenta sintomas semelhantes aos da depressão unipolar, como tristeza, choro fácil, mudanças no sono e alimentação, perda de prazer nas atividades que gosta, entre outros. Já durante a mania, os pensamentos podem ficar acelerados, há aumento de energia, redução da necessidade de sono e a autocensura pode ficar prejudicada, o que pode levar o indivíduo a falar e fazer coisas que normalmente não faria.

A hipomania, por sua vez, é uma manifestação mais branda da mania, ou seja, o paciente fica razoavelmente mais falante, eufórico, irritadiço e tende a dormir menos, mas isso não impacta tanto sua vida naquele momento. 

Ainda hoje, a bipolaridade é vista com preconceito por muitos! Enquanto alguns imaginam um problema catastrófico, com mudanças de humor a todo momento, outros sequer levam a sério a doença. 

Isso acaba atrapalhando o diagnóstico de milhares de pessoas, que deixam de procurar ajuda por não compreenderem a gravidade da situação.

Para piorar, o Transtorno Afetivo Bipolar é considerado de difícil identificação por grande parte dos médicos, já que o polo depressivo pode durar anos e ser confundido com a depressão. Alguns diagnósticos levam até 10 anos para serem confirmados.

Se acredita estar enfrentando alterações de humor e euforia, não hesite em consultar um especialista. Quanto mais rápido procurar ajuda, melhor para a sua saúde mental!

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