Mitos e crenças equivocadas podem gerar dúvidas e receios sobre o tratamento com medicamentos psiquiátricos. Pensando em reverter essa situação, hoje vou esclarecer alguns dos mitos mais comuns. Confira:
1. Vício em medicações: A chance de dependência é baixa, especialmente quando o uso é supervisionado por um Psiquiatra.
2. Mudança na personalidade: O adoecimento mental, não a medicação, é o que altera a personalidade. Ela ajuda a recuperar as características do indivíduo antes da doença.
3. Efeitos colaterais: Existe uma ampla gama de medicações com diferentes características. Efeitos colaterais, geralmente de curto prazo, podem ser solucionados com ajustes na dosagem, posologia ou troca da medicação.
4. Medicamentos como “bengalas”: Essa crença, baseada na teoria psicanalítica, ignora a importância da medicação no tratamento e pode atrasar a cura, gerando culpa e frustração.
5. Medicamentos como última saída: A medicação não se destina apenas a casos graves. O atraso no tratamento prejudica o restabelecimento cerebral e o prognóstico.
6. Medicação para sempre: Em alguns casos, a medicação é permanente para manter a estabilidade clínica. Na maioria, o uso por um período permite mudanças de hábitos e ressignificação de propósitos, possibilitando a descontinuação da medicação.
Consulte um Psiquiatra de confiança para esclarecer suas dúvidas e iniciar o tratamento adequado!